Entre a sombra e a noite
Há um submisso instante...
E nessa hora vive-se devagar
Olhando o mar...
Depois...
Existe uma solidão
Que é feita da intensidade
Dos sentidos...
De presenças frágeis...
Mas que é intocável
Porque é só nossa...
...
Talvez um dia possa habitar na sombra
Onde te hei-de procurar...
Encontrando talvez nas tuas mãos
O submisso instante,
Onde o percurso, recto ou sinuoso,
Fará o trilho do tempo ao coração...
Pudesse um instante ser submisso e ele verar-se-ia e voltaria de novo para eu o viver... O agora é o maior tirano e a única libertação.
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