És ilha de um arquipélago atlântico,
Levedando o magma de um vulcão adormecido.
Tens erupções de palavras, por vezes
Abruptas e luminosas.
Outras vezes, suaves, emergem e deslizam;
Lentamente descem encostas a poente.
No limiar da lava, fervilha o mar,
Onde também se insinua
A erva doce, a flor do salgueiro, o vinho de cheiro.
Assim também, imprevisível, nos visitas;
Com teus poemas, ora inflamados ora serenos.
Mas sempre estás contemplando
A vastidão do mar e dos amigos
À janela do teu sorriso, à varanda do teu querer,
Na amurada do tumulto, azul profundo.
de ZT
(Obrigado por saberes descrever tanto de mim...obrigada pela amizade!)
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