... escrevo e as palavras parecem ausentes do tempo que as trouxe...há um espaço por ocupar entre o que penso e o que digo...a cumplicidade dos silêncios muitas vezes é mais tangível e absoluta que as palavras que se usam e se escrevem... as palavras fogem às exigências dos sentidos e muitas vezes não consigo comandá-las e hesito, tropeçando nos degraus que as habitam... será que tu virás quando te chamar?!...o olhar sobre o olhar, depois as mãos... ama-me agora mais do que nunca, para que nada mais caiba entre nós que este afundar, este amansar dos rios a que nos entregamos... ama-me, na solidão, mais do que nunca, para que tudo se incendeie um dia novamente e haja uma janela aberta com um ramo de flores, à espera de ser por nós reinventado...
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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