domingo, 13 de dezembro de 2009

O Mar...





O mar...solidão robusta... ausência humana...o mar é só mar, sem apegos, matando-se e recuperando-se...o mar não precisa de se fixar em destinos porque se entrega todo, cego e dono apenas de si próprio...se chama por mim apetece-me aceitar o seu apelo, o seu grito... porque me aceita como sua natureza e...não faz exigências...não cobra nada...

Hoje vi o anoitecer no mar... as cores não eram as de sempre...encontrei um céu que ia do azul melancólico ao rosa desmaiado quando o sol se punha...e no mar um verde turvo, estranho ao meu olhar...talvez fossem as lágrimas que me faziam ver tudo de uma maneira estranha e diferente... pensei muito em ti e em tudo o que me foste dizendo ao longo destes tempos...em ti que me compreendes tão bem e me aceitas...amo as palavras, por me permitirem dizer quem sou, o que penso, o que sinto e descobri que me realizo quando alguém se identifica com o que escrevo...
...depois..."O romântico é um ser raro porque sensibilidade não é uma mercadoria à venda"...não sei de quem esta frase...no entanto sou eu...

Um comentário:

  1. Pudessemos nós aprender com o mar, em apenas sermos e não enveredarmos por construir um mundo à nossa medida, à custa do amor de alguém. As palavras espelham o sentir e o sentir é o mar: imenso, livre...
    Pedro

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