sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Os dias de Junho...





Às vezes medimos os dias de Junho

Pelo despertar do horizonte...
E muitas vezes
Dói-me o olhar...
E os meus anseios
Espalham-se como a brisa
Na quentura das noites
Conservando a tristeza
Do cair da tarde
Quase me doendo
Por dentro da pele...
Depois...
Busco o teu olhar
Para aquecer as mãos
E encontro as palavras...
Mas antes encosto ao coração
A memória imaginada
Do teu rosto
Não abdicando da luz que me trazes...


O orvalho dos meus olhos
Seca-me, então, a garganta
E por dentro deles a lua esconde-se
Perturbada...
...

Falarás um dia, o que quiseres
Dentro da minha boca
Até que a madrugada nos sossegue
E tudo será indelével
Nas palavras que me disseres...
....

Sabes?
Gosto de ti
Mesmo quando não parece
E...sempre mais
Do que parece!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário