sexta-feira, 23 de abril de 2010

Ama-me...



Ama-me como possas, como saibas...
Ama-me como se outra coisa não restasse
Que a febre que tenho de ti...
Ama-me antes da dúvida e do medo
E se não chegar...
Ama-me por aquilo que é incerto
E não se explica no amor...
Depois...
Afunda-te em mim...


E as palavras...
De que servem as palavras?
Quando cheios de contentamento do corpo,
Nos entontecemos
E as esquecemos??!!...


Peço-te que me mordas
Que me bebas...
Não permitas que nada
Na minha pele
Escape às marcas dos teus dedos
E dos teus lábios...
Respira-me
Em cada um dos lugares
Do meu corpo...
Cobre-me pela febre...
Pela surpresa e pelo encantamento...
Pela renúncia e pelo recomeço...
............
Ama-me como se morresse...
...como se morressemos os dois
E ao despertar recomeçássemos
Um novo tempo de fascínios...

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